Mais, tomando como natural que a frequência no alcançar dos objetivos é a grande meta e, tomando por consequência que a equipa que ganha raramente se deve mexer (FC Porto é talvez o único exemplo contrário a esta tese, ao substituir o deca-campeão Franklim Pais por Tó Neves), iremos também ver quem tem e quem não tem ‘acertado’ tanto nos atletas como nos timoneiros. Será a análise entre o longo e o curto prazo, entre aqueles que querem tudo e ficam sem nada e aqueles que sabem o querem, entre aqueles que têm noção da sua altura e aqueles que nunca se mediram, e entre os que preferem estar lá sempre do que apostar forte para 15 minutos de fama. Novamente aviso, esta análise não serve para prever mas sim para concluir.
Entre 2008/2009 e 2017/2018
CLUBE
|
Presenças na 1ª Divisão entre 08/09 e 17/18
|
Percentagem de juniores ou ex-juniores no plantel de 10 elementos no
início da época
|
Percentagem de contratações (juniores e ex-juniores incluídos)
|
Número de treinadores (ao início da época) / em parenteses média de
treinadores por época
|
Títulos/Quinto lugar ou acima
|
CANDIDATOS AO TÍTULO
|
|||||
FC Porto
|
10
|
0%
(0)
|
14%
(14)
|
3
(1/3.3)
|
5
|
Benfica
|
10
|
2% (2)
|
25% (25)
|
3
(1/3.3)
|
3
|
Oliveirense
|
10
|
4% (4)
|
33% (33)
|
4 (1/2.5)
|
0
|
Sporting
|
6
|
1.66% (1)
|
46%
(28)
|
3 (1/2)
|
0
|
CANDIDATOS AO QUINTO LUGAR
|
|||||
OC Barcelos
|
10
|
8% (8)
|
39%
(39)
|
4 (1/2.5)
|
2
|
Candelária
|
9
|
1.11%
(1)
|
27.77%
(25)
|
6 (1/1.5)
|
4
|
Juv. Viana
|
9
|
6.66% (6)
|
33.33% (30)
|
5 (1/1.7)
|
3
|
CANDIDATOS À MANUTENÇÃO/CONSOLIDAÇÃO NA
PRIMEIRA DIVISÃO
|
|||||
Valongo
|
10
|
13%
(13)
|
34% (34)
|
2 (1/5)
|
|
Braga
|
8
|
8.75% (7)
|
42.5% (34)
|
4 (1/2)
|
|
Paço de Arcos
|
8
|
3.75% (3)
|
36.25% (29)
|
6 (1/1.3)
|
|
Física
|
6
|
4% (2)
|
24%
(12)
|
2
(1/3)
|
|
Turquel
|
6
|
6.66% (4)
|
25%
(15)
|
2
(1/3)
|
|
Gulpilhares
|
5
|
24%
(12)
|
40% (20)
|
3 (1/1.7)
|
|
Cambra
|
5
|
6% (3)
|
26%
(13)
|
3 (1/1.7)
|
|
AA Espinho
|
4
|
7.5% (3)
|
32.5% (13)
|
3 (1/1.7)
|
|
Tomar
|
4
|
0% (0)
|
30% (12)
|
1 (1/2)
|
|
Tigres
|
3
|
20%
(6)
|
73%
(22)
|
3
(1/1)
|
|
Carvalhos
|
3
|
6.66% (2)
|
33% (10)
|
2 (1/1.7)
|
|
Portosantense
|
3
|
10% (3)
|
43.33% (13)
|
3 (1/1)
|
|
Sanjoanense
|
3
|
10% (3)
|
33% (10)
|
2 (1/1.7)
|
|
Oeiras
|
2
|
0% (0)
|
35% (7)
|
1 (1/2)
|
|
Limianos
|
2
|
10% (2)
|
35% (7)
|
2
(1/1)
|
|
Riba D’Ave
|
2
|
10% (2)
|
30% (6)
|
2
(1/1)
|
|
Infante Sagres
|
2
|
20%
(4)
|
45% (9)
|
2
(1/1)
|
|
Valença
|
2
|
0% (0)
|
40% (8)
|
2
(1/1)
|
|
Nortecoope
|
1
|
0% (0)
|
40% (4)
|
1
(1/1)
|
|
Cascais
|
1
|
10% (1)
|
50%
(5)
|
1
(1/1)
|
|
Mealhada
|
1
|
0% (0)
|
0%
(0)
|
1
(1/1)
|
|
Grândola
|
1
|
0% (0)
|
0%
(0)
|
1
(1/1)
|
|
Póvoa
|
1
|
0% (0)
|
40% (4)
|
1
(1/1)
|
Este quadro é árabe. Deve ler-se da direita para a esquerda, ver quem tem mais títulos ou mais quintos lugares e a partir daí ver a continuidade dos números no lado esquerdo. Nos primeiros quatro clubes (candidatos ao título), temos o FC Porto como o clube com maior sucesso nos últimos dez anos. É verdade que a Oliveirense e o Sporting só mais recentemente se podem incluir neste leque, ainda assim, olhando só entre Benfica e FC Porto, verificamos que quem menos mexe e mais experiência tem, mais ganha (FC Porto com 14 contratações e 0% de atletas juniores ou ex-juniores nos dez elementos que compõem o plantel). Ao nível dos treinadores a teoria é a mesma, longevidade é a palavra de ordem, sendo FC Porto e Benfica os dois clubes com mais durabilidade de técnicos, só ultrapassados pelo Valongo (dois treinadores em dez anos). Do outro lado, os que mais mexem, quer em jogadores quer em treinadores, ainda não obtiveram qualquer título nacional (Oliveirense e Sporting).
Descendo à segunda metade da tabela (candidatos ao quinto lugar), a teoria é a mesma. Mais experiência + menos mexidas de jogadores: mais sucesso. É o caso da Candelária. A única situação que não combina com a primeira metade do quadro é a média de treinadores por época dos açorianos (um treinador por época e meia). Claro que está que, quer na primeira quer nesta metade do quadro, acabando-se o dinheiro acaba-se o palhaço. Também aqui a Candelária é exemplo, estando agora na segunda divisão. A Juventude está nos mesmos parâmetros, ao contrário do Barcelos (dos três foi o que teve menos sucesso) que, apesar de realizar um investimento ao nível da luta pelo quinto lugar, também não descora a possibilidade de manter a estabilidade do projeto se o investimento financeiro reduzir. Esta teoria é explicada na percentagem elevada de inclusão de juniores e ex-juniores na equipa principal, representando 8% do total dos plantéis que formou (só ultrapassado por Valongo, Braga e Gulpilhares, no que diz respeito a clubes com, pelo menos, cinco participações na última década).

Quanto à terceira metade do quadro, as prioridades são bem diferentes. A estabilidade continua a ser, naturalmente, o resultado do sucesso, mas as razões que originam o mesmo diferem. Este quadro apresenta clubes com menos poderio financeiro e que, como tal, ou apostam na prata da casa e na formação para atingir os objetivos ou optam por ter 15 minutos de fama, investindo um pouco mais durante algumas épocas mas sem qualquer perspetiva de longo prazo. Neste quadro, o grande vencedor, o grande exemplo para 95% dos clubes em Portugal é o Valongo, de longe. Pleno de presenças na primeira divisão na última década, maior percentagem de lançamento de jovens (13%) entre os clubes com pelo menos seis épocas na última década, dois treinadores na última década, obtendo a melhor média de treinadores por época: um por cada cinco. É um trabalho que, quer Barcelos quer Braga, também estão a apresentar neste momento, a diferença é que o Valongo já apresenta há mais anos. Não é por acaso que o Barcelos contrata Paulo Pereira (mentor do projeto em Valongo) e também não é por acaso que o Vítor Silva está em Braga há quatro épocas. Estes clubes querem sustentabilidade do projeto acima de tudo. Acreditam que a sua representação na primeira divisão será permanente e sem financiamentos tão elevados, apostando portanto na constante regeneração do plantel (reduzida, um a dois juniores por época) através da formação. Óbvio que a sua formação tem de ser muito bem trabalhada e também não pode ser abruptamente ‘roubada’. O próprio Vítor Silva, no caso do Braga, está bem inserido nela desde há vários anos.
Comparando com as duas primeiras metades do quadro, há duas diferenças. A primeira é a maior percentagem de jovens (inclusão permanente de jovens no plantel tem ajudado à continuidade do sucesso em Valongo) e a segunda é a maior percentagem de mexidas no plantel. É normal e inevitável, estamos a falar de clubes com menos poderio financeiro e, como tal, com menos possibilidade de segurar os jogadores de qualidade. E até aqui conseguimos ver o trabalho notável do Valongo que continua a apresentar, umas vezes mais outras vezes menos, um plantel que lhe dá garantias de atingir o objetivo da manutenção na primeira divisão. Chama-se formação e a aposta na mesma. Os clubes dos 15 minutos de fama fazem precisamente o contrário. Investem um pouco mais nos seniores, formam um grupo de trabalho experiente (porque já vimos que a experiência também traz sucesso, não traz é continuidade quando o dinheiro reduzir) e depois têm dois fins, ou caem abruptamente ou continuam a ser alimentados pelo financiamento, de forma a substituir experiência por experiência.
Oeiras, Física, Paço de Arcos, Cambra e Turquel são, para mim, esse exemplo, ainda que o projeto em Turquel iniciado por João Simões tenha tido uma perspetiva semelhante aos clubes mencionados acima, contudo neste momento, na minha opinião, a vertente tenha mudado para os 15 minutos de fama. Clubes com boa formação mas que não contam tanto com ela nos seniores porque preferem lutar pelo sexto, sétimo, oitavo lugar (exemplo) do que lançar jovens quando a manutenção está garantida. Lançar jovens só por si não é sinónimo de sustentabilidade, a qualidade dos mesmos também é essencial, mas para isso ajudaria igualmente mais empenho na formação e maior margem de erro na competição. E mais, no quadro podemos verificar que Física, Turquel e Cambra têm uma percentagem de mexidas do plantel abaixo do 30%. Abaixo deste número só FC Porto, Benfica e Candelária. Significa que o esforço financeiro feito por estes clubes é maior que a média (manutenção de jogadores é sinal que há investimento) e/ou que os jovens presentes no plantel não representam valor tão acrescentado para justificar uma mudança para um clube com maior investimento.

Quanto aos outros clubes, de mencionar alguns meramente aventureiros e sem qualquer projeto de longo prazo (Valença por enquanto, Portosantense, Tigres e Cascais) e outros cuja primeira divisão não está nos seus objetivos, sendo que qualquer presença na mesma já é uma vitória (Grândola, Mealhada, Carvalhos, Espinho, Riba D’Ave, Sanjoanense, Póvoa, Nortecoope, Infante Sagres, Limianos). Quanto ao Sporting de Tomar e Gulpilhares, o primeiro está com um projeto semelhante ao do Turquel (na sua fase inicial, com João Simões), ou seja, formação de uma equipa jovem mas capaz na segunda divisão e consequente subida com a mesma espinha dorsal, mudando cirurgicamente ano após ano. Será, na minha opinião, um clube modelo daqui a alguns anos caso continue este caminho. O Gulpilhares, clube que hoje nos diz pouco mas que já foi o baluarte dos clubes formadores, é uma situação singular, onde a formação sempre foi prioridade mas, ainda assim, a falta de financiamento gerou a desorganização total da equipa sénior.
Um olhar sobre os treinadores
Analisando a atualidade da primeira divisão, verificamos no quadro abaixo que os clubes com ambições ao título apostam em treinadores experientes na primeira divisão (à exceção do FC Porto). Nos candidatos ao quinto lugar a situação é diferente. Barcelos, Valongo e Juventude de Viana parecem agora começar um projeto duradouro com Paulo Pereira (ainda assim um dos mais experientes mas apenas há um ano em Barcelos), Miguel Viterbo (terceira época) e Renato Garrido (segunda época). De resto, Nuno Manel Domingues e Vítor Silva são os únicos técnicos mais ‘justificados’, estando o primeiro na sua quinta época em Tomar e o segundo na quarta, de forma consecutiva. Nando Graça (Valença), Jorge Godinho (Turquel), Luís Duarte (Paço de Arcos), Fernando Almeida (Infante Sagres) e Quim Zé (Grândola, já abandonou o clube) estão no ‘ano zero’. Em suma, importa referir que os clubes primo-divisionários têm melhorado substancialmente os seus planeamentos e a estabilidade tem sido prova disso (apenas um técnico despedido, Quim Zé, do Grândola).
Treinadores por época
Treinador
|
Épocas
|
Clubes
|
Tó Neves
|
10
|
FC Porto (4), Oliveirense (6)
|
Pedro Nunes
|
8
|
Benfica (5), Paço de Arcos
(2), Candelária (1)
|
Paulo Pereira
|
8
|
Valongo (7), Barcelos (1)
|
Vítor Silva
|
7
|
Braga (5), Barcelos (1),
Candelária (1)
|
Paulo Freitas
|
7
|
Barcelos (4), Espinho (2),
Sporting (1)
|
Vítor Fortunato
|
6
|
Física (5), Oliveirense (1)
|
Paulo Garrido
|
6
|
Paço de Arcos (4), Oeiras (2)
|
José Querido
|
4
|
Barcelos (2), Portosantense (1), AJ Viana (1)
|
Hugo Gaidão
|
4
|
Sporting (2), Candelária (1), Cascais (1)
|
Luís Sénica
|
4
|
Benfica
|
Pedro Sampaio
|
4
|
AJ Viana
|
Nuno Resende
|
3
|
Oliveirense
|
Guillem Cabestany
|
3
|
FC Porto
|
Franklim Pais
|
3
|
FC Porto
|
Carlos Dantas
|
3
|
Candelária (2), Benfica (1)
|
Nuno Lopes
|
3
|
Sporting (2), Tomar (1)
|
Miguel Viterbo
|
3
|
Valongo
|
Tiago Resende
|
3
|
Candelária
|
José Fernandes
|
3
|
Barcelos (2), Cambra (1)
|
Nuno Manel Domingues
|
3
|
Tomar
|
Ricardo Geitoeira
|
3
|
Cambra
|
Fernando Almeida
|
3
|
Gulpilhares (2), CI Sagres (1)
|
Francisco Silva
|
2
|
Gulpilhares (2)
|
Vítor Pereira
|
2
|
Sanjoanense
|
Carlos Realista
|
2
|
Espinho, Gulpilhares
|
António Gomes
|
2
|
Nortecoope, CI Sagres
|
Rui Sérgio Teixeira
|
2
|
Limianos, Braga
|
André Torres
|
2
|
Braga
|
Rui Fernandes
|
2
|
Carvalhos
|
Renato Garrido
|
2
|
AJ Viana
|
André Gil
|
2
|
Física, Paço de Arcos
|
Jorge Godinho
|
1
|
Turquel
|
Paulo Barreira
|
1
|
Cambra
|
Filipe Gaidão
|
1
|
Tigres
|
Pedro Nifo
|
1
|
Tigres
|
João Miguel
|
1
|
Candelária
|
Luís Duarte
|
1
|
Paço de Arcos
|
Pedro Neto
|
1
|
AJ Viana
|
Rui Neto
|
1
|
AJ Viana
|
Paulo Baptista
|
1
|
Candelária
|
Guillem Pérez
|
1
|
Sporting
|
Vasco Vaz
|
1
|
Mealhada
|
Quim Zé
|
1
|
Grândola
|
Carlos Silva
|
1
|
Póvoa
|
Luís Canelas
|
1
|
Espinho
|
Horácio Ferreira
|
1
|
Riba D’Ave
|
Diogo Pereira
|
1
|
Riba D’Ave
|
Nando Graça
|
1
|
Valença
|
Paulo Morais
|
1
|
Valença
|
Pedro Mendes
|
1
|
Limianos
|
Paulo Alves
|
1
|
Sanjoanense
|
Nélson Lourenço
|
1
|
Tigres
|
Zé Carlos Califórnia
|
1
|
Portosantense
|
Carlos Pires ‘Capi’
|
1
|
Portosantense
|
Rui Batista
|
1
|
Carvalhos
|
Outros dados sobre a última década da primeira divisão
Treinadores por clube
08.09
|
09.10
|
10.11
|
11.12
|
12.13
|
13.14
|
14.15
|
15.16
|
16.17
|
17.18
|
|
FC Porto
|
F. Pais
|
Tó Neves
|
Guillem Cabest.
|
|||||||
Benfica
|
Carlos Dantas
|
Luís Sénica
|
Pedro Nunes
|
|||||||
Oliveire.
|
Tó Neves
|
Nuno Resende
|
Vítor Fortun.
|
Tó Neves
|
||||||
Sporting
|
Hugo Gaidão
|
Nuno Lopes
|
Guillém Pérez
|
Paulo Freitas
|
||||||
OC Barcelos
|
Vítor Silva
|
José Fernand.
|
José Querido
|
Paulo Freitas
|
Paulo Pereira
|
|||||
Candelá.
|
Pedro Nunes
|
Paulo Baptista
|
Carlos Dantas
|
Vítor Silva
|
Tiago Resende e J. Miguel
|
Hugo Gaidão
|
Tiago Resen.
|
|||
Juv. Viana
|
Rui Neto
|
José Querido
|
Pedro Neto
|
Pedro Sampaio
|
Renato Garrido
|
|||||
Valongo
|
Paulo Pereira
|
Miguel Viterbo
|
||||||||
Braga
|
Rui Sérgio Teixeira
|
Vítor Silva
|
André Torres
|
Vítor Silva
|
||||||
Paço de Arcos
|
Pedro Nunes
|
Paulo Garrido
|
Pedro Nunes
|
André Gil
|
Paulo Garrido
|
Luís Duarte
|
||||
Física
|
Vítor Fortuna.
|
André Gil
|
||||||||
Turquel
|
João Simões
|
Jorge Godin.
|
||||||||
Gulpi
|
F.
Almeida |
Francisco Silva
|
Carlos Realista
|
|||||||
Cambra
|
José Fernan.
|
Paulo Barreira
|
Ricardo Geitoei.
|
|||||||
Espinho
|
Paulo Freitas
|
Carlos Realista
|
Luís Canelas
|
|||||||
Tomar
|
Nuno Lopes
|
Nuno Manel Doming.
|
||||||||
Tigres
|
Nélson Lourenço
|
Filipe Gaidão
|
Pedro Nifo
|
|||||||
Carvalh.
|
Rui Batista
|
Rui Fernan.
|
||||||||
Portosa.
|
Carlos Pires ‘Capi’
|
Zé Carlos
|
José Querido
|
|||||||
Sanjoan.
|
Vítor Pereira
|
Paulo Alves
|
||||||||
Oeiras
|
Paulo Garrido
|
|||||||||
Limianos
|
Pedro Mendes
|
Rui Sérgio Teixeira
|
||||||||
Riba D’Ave
|
Horácio Ferreira
|
Diogo Pereira
|
||||||||
Infante Sagres
|
António Gomes
|
F. Almeida
|
||||||||
Valença
|
Paulo Morais
|
Nando Graça
|
||||||||
Norteco.
|
António Gomes
|
|||||||||
Cascais
|
Hugo Gaidão
|
|||||||||
Mealha.
|
Vasco Vaz
|
|||||||||
Grândola
|
Quim Zé
|
|||||||||
Póvoa
|
Carlos Silva
|
Número de atletas ex-juniores ou ainda juniores nos plantéis da primeira divisão no início da época (incluídos no plantel de 10 elementos)
Nº atletas
|
08/09
|
09/10
|
10/11
|
11/12
|
12/13
|
13/14
|
14/15
|
15/16
|
16/17
|
17/18
|
17
| ||||||||||
16
| ||||||||||
15
| ||||||||||
14
| ||||||||||
13
| ||||||||||
12
| ||||||||||
11
| ||||||||||
10
| ||||||||||
9
| ||||||||||
8
| ||||||||||
7
| ||||||||||
6
| ||||||||||
5
| ||||||||||
4
|
Número de jogadores estrangeiros
Nº atletas
|
08/09
|
09/10
|
10/11
|
11/12
|
12/13
|
13/14
|
14/15
|
15/16
|
16/17
|
17/18
|
26
|
||||||||||
25
|
||||||||||
24
|
||||||||||
23
|
||||||||||
22
|
||||||||||
21
|
||||||||||
20
|
||||||||||
19
|
||||||||||
18
|
||||||||||
17
|
||||||||||
16
|
||||||||||
15
|
||||||||||
14
|
||||||||||
13
|
||||||||||
12
|
||||||||||
11
|
||||||||||
10
|
||||||||||
9
|
Comentários